1 – Todo homem experimenta o desejo natural de saber. Mas que importa a ciência sem o temor de Deus? Não há dúvida de que mais vale um pobre peão que serve a Deus do que um filósofo orgulhoso que, sem preocupar-se consigo mesmo, indaga o curso dos astros.
Quem se conhece bem não tem muita estima de si mesmo e rejeita os louvores humanos. Se eu conhecer tudo neste mundo, mas não tiver caridade, de que me servirá isto diante de Deus, visto que ele me julgará por meus atos?
2 – Faze calar o desejo imoderado de saber: porque nisto não se encontra mais do que distração e desgosto. Há muitos saberes que não têm utilidade alguma ou quase nenhuma para o coração!
Que falta de senso aplicar-se a algo que não seja útil à salvação! Uma torrente de palavras não sacia o coração, mas uma vida virtuosa refrigera o espírito e uma consciência pura dá grande segurança diante de Deus.
Extraído do livro: “A imitação de Cristo”
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